Origem do nome: Tem, como marco de sua fundação, o ano de 1.835, data da construção da primeira capela do então povoado chamado “Ribeirão de Jacutinga”. O nome foi assim designado pelas muitas jacutingas que habitavam a região (ave de habitat em florestas virgens).

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:: História

Em 1.771, o território que hoje constitui a paróquia e o município de Jacutinga, na época de seu povoamento, pertencia à paróquia de Ouro Fino.

Em 1803 já havia moradores na Região do Pico da Forquilha. Dentre os povoadores antigos de Jacutinga, destaca-se Antonio Pessoa de Lemos, natural de Sabará, que se estabeleceu com fazenda na barra do Ribeirão de São Paulo, cujas terras abrangiam o local onde se encontra a cidade de Jacutinga.

Em 1805 foram feitas as principais vias de penetração na zona oeste de Ouro Fino. Contudo, muito antes de sua abertura, já se iniciara o povoamento de Jacutinga pelas vias naturais constituídas pelos rios, principalmente pelo Rio Mogi, que naquela região era denominado Mogi-Abaixo. Também concorreu para o povoamento da região de Jacutinga, ao norte, o Ribeirão de São Paulo e ao Sul, o Rio Eleutério. Por volta de 1805, o povoado já havia atingido as margens do Eleutério, ali residindo muitos fregueses da paróquia de Ouro Fino, mas, desde então, registraram-se sérias contendas de limites entre mineiros e paulistas, pois a região já havia sido atingida por outros povoadores vindos de Mogi Mirim.

Em 1835, José Francisco Fernandes, Silvério José Machado e Emídio de Paiva Bueno começaram a derrubada das matas no local, exatamente no dia 30 de Março de 1835, onde se ergueria a Capela em homenagem a Santo Antonio, e numa segunda-feira, 06 de abril de 1835, começavam a abertura dos alicérceres, e em seguida o assentamento dos tijolos, para na segunda-feira, dia 13 de abril de 1835 serem levantados os andaimes, tendo como marco de sua fundação este ano.

Em 1847, num domingo de Novembro, a Igreja era inaugurada com a celebração da primeira missa pelo Padre Felipe José Viera e em torno da capela já existia uma dezena de casas.

Em 1856, o Bispo de São Paulo faz sua primeira visita a capela do Bairro de Santo Antonio de Jacutinga.

Em 1871, por forma do Decreto-Lei Provincial, o bairro é elevado à Freguesia.

Em 1873, a Capela foi elevada a Curato e o primeiro Cura (Pároco) que veio para Jacutinga foi o Padre Cristóvão Fatigatti.

Em 1875, o Padre Cristóvão foi substituído pelo Padre Gaudêncio Ferreira Pinto, que permaneceu na Freguesia até o dia 21 de fevereiro de 1885, e quando faleceu foi sepultado dentro da capela. As construções de casas continuavam em ritmo acelerado, pois começavam a chegar na Freguesia, famílias italianas, portuguesas e espanholas.

Em 1880, pela Lei do Palácio da Presidência da Província de Minas Gerais, criou-se o município de Ouro Fino, e marcando as divisas entre as freguesias de Ouro Fino e Borda da Mata, e em seu § 1º diz: – O novo município se comporá das seguintes freguesias: Ouro Fino, como sede, e elevada à categoria de cidade; Jacutinga e Monte Sião, desmembradas do município de Pouso Alegre; Campo Místico, desmembrada do município de Jaguari.

Em 1894, era criado o Conselho Distrital e nomeados para conselheiros: Major Afonso de Paiva Pinheiro e Capitão Antonio José Pinto. Os conselheiros mandaram construir um prédio na esquina da Rua da Penha, esquerda de quem sobre (Rua Capitão José Pinto), para ser o mercado. Mandaram colocar “chafariz” nos quatro cantos da Freguesia. Construíram o matadouro. Mandaram instalar 50 lampiões de gás e colocaram placas em onze ruas.

Em 1897, a estação da Estrada de Ferro Vale do Sapucaí recebia seus últimos retoques. Seu nome era o de “Silviano Brandão”. Foi ele quem batalhou para trazer a Estrada de Ferro até Jacutinga. Era Presidente do Senado Mineiro e candidato ao Governo de Minas Gerais, e assumira o governo na nova capital mineira – Belo Horizonte. Por volta das 15 horas do dia 14 de março de 1897, ouviu-se pela primeira vez, o apito estridente da locomotiva do trem “Lastro” que vinha testando a linha. A Freguesia de Jacutinga ficou conhecendo um de seus maiores acontecimentos históricos, que foi a inauguração da Estrada de Ferro. Era o primeiro trem a chegar por estas bandas.

Em 1901, 16 de setembro, pela Lei 319, foi elevada a condição de município, passando a chamar-se somente Jacutinga. O nome foi assim designado, pelas muitas aves “Pipile Jacutinga” que habitavam a região, também conhecidas por Jacuapeti, Jacupará, ou peru-do-mato, aves pintangadas, pretas, e com penacho branco.

Em 1936, pela Lei 115 de 03 de novembro, foi assinado o convênio entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo determinando os limites e linhas divisórias entre os dois estados.

Em 1950, pela Lei 560 de 17 de maio, fica criada como Estância Hidromineral o Município de Jacutinga.

Em 1962, pela Lei 2.764 de 30 de dezembro, reestruturou-se a divisão administrativa do Estado de Minas Gerais e também do Município de Jacutinga.

Em 1970, pela Lei 5.524 de 16 de Setembro, fica considerada com estância Hidromineral, para os efeitos do disposto no artigo 15, § 1º, alínea “a”, da Constituição da República Federativa do Brasil, o município de Jacutinga.

Em 2007, pela Lei 17.110 de 01 de Novembro, dispõe sobre o reconhecimento da localidade como estância climática ou hidromineral e dá outras providências.

:: Capital Nacional das Malhas

Malhas

Jacutinga tem suas raízes na imigração Italiana, iniciada por volta de 1.835, data da construção da primeira capela do então povoado chamado Ribeirão de Jacutinga.

Possui clima agradável e está cercada por belas montanhas azuladas, característica das Minas Gerais.

Situada no extremo Sul do Estado, à 830 metros de altitude, bem na divisa com São Paulo. O município tem se destacado como um dos destinos mais procurados do pais quando se fala em turismo de compras.

Hoje a cidade é conhecida em todo o país como polo de fabricação de malhas de tricô. Exibindo uma indústria que é responsável por 25% da produção nacional do setor.

Atualmente, com cerca de 25 mil habitantes, a cidade produz dois milhões de peças/mês, em um parque industrial de microempresas que trabalham utilizando tecnologia de última geração.

Além das lojas e indústrias, o visitante encontra aqui boas opções de uma culinária simples e de boa qualidade. No Parque Primo Rafaelli estão a Fonte São Clemente e o Lago Municipal, duas atrações para se desfrutar, apreciando singelas paisagens. A igreja Matriz de Santo Antonio impressiona com sua arquitetura de linhas sóbrias e afrescos dos artistas plásticos da cidade.

Os caminhos são muitos. Belezas para todos os gostos. Natureza, arte e compras.

Representação da Cidade em nível nacional: 30% da produção nacional de malhas retilíneas.

Representação no setor de exportação: uma das maiores exportadoras de vestuário do estado de Minas Gerais.

Exportação: mais de 30 países.
Marcas conhecidas internacionais que comercializam as malhas de Jacutinga: Harrods (Inglaterra), Anthropologie (Nova York), Zara (Europa e Mercosul), etc.

População: 23 mil habitantes.

Localização: Sul de Minas Gerais.

Fábricas em funcionamento: 1.300.

Lojas de varejo: 750.

Empregos gerados na temporada (março a julho): mais de 6.000.

Área do Município: 348,2 Km²

Densidade Demográfica: 65,65 hab/Km²

Altitude Média:839 m

Temperatura Média Anual: 19,2

Clima: temperado

Precipitação Média Anual:1744,2

Índice de Desenvolvimento Humano: 0,75

PIB: 67.724

Renda per capita: 3.506,65

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Jacutinga – MG

:: Principais Pontos Turísticos


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Igreja Matriz de Santo Antônio:

A construção, uma das mais antigas do município, reserva belíssimas surpresas aos visitantes. Obras de artes que a tornam ainda mais valiosa. A começar pelo relógio, fabricado em Jacutinga por Lourenço Fernandes, passando pela porta principal, com um belo entalhe feito por João Pinheiro de Oliveira Pires, seguindo para seu interior, onde os vitrais, murais e telas disputam a atenção das pessoas, com destaque para as cópias feitas por Antônio Volponi, tiradas de cartões do renomado pintor alemão Fugel, que segue o estilo expressionista, e do pintor italiano Fra Bartolomel.


Parque_Primo_Raphaelli  

Parque Primo Raphaelli:

O Parque Primo Raphaelli é um dos lugares mais visitados pelos turistas que chegam a Jacutinga. Possui um belo e atraente lago.Um local que é um convite para uma boa caminhada através da pista de cooper, um passeio de pedalinho, pesca ou até umas boas pedaladas na pista de bicicross.

O Parque conta ainda com uma infraestrutura para festas, um centro de lazer para crianças e, à noite, funciona uma lanchonete


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Pico Alto Alegre:

Com seus 1325 metros de altitude, o pico Alto Alegre é um dos atrativos mais belos de Jacutinga. Em seu topo apresenta uma grande surpresa: uma bela lagoa. Dali, também é possível praticar do vôo livre, através da rampa.


Pico-da-Forquilha  

Pico da Forquilha:

Localizado a 7 Km do centro da cidade, o Pico da Forquilha destaca-se por sua atraente paisagem natural e suas características geográficas que encantam os turistas.

Do alto de seus 1.200 metros de altitude, um presente da natureza é a bela vista panorâmica da região. De lá é possível avistar algumas cidades do Estado de São Paulo, já que o município de Jacutinga faz divisas com os municípios paulistas de Espírito Santo do Pinhal, Itapira, Mogi Mirim, Mogi Guapé e Águas de Lindóia.

O Pico da Forquilha é uma boa opção para os ecoturistas, pois possui trilhas que possibilitam contatos com as belezas naturais no decorrer do caminho.

Durante as noites estreladas, muitos visitantes acampam no pico para desfrutarem da beleza do céu.


Praca_dos_Expedicionarios  

Praça dos Expedicionários:

Apesar de pequena, a praça possui um mosaico dedicado aos pracinhas de Jacutinga, que combateram na Segunda Guerra mundial. Este mosaico é de autoria do Cônego Sebastião Carvalho Vieira.


Praca_da_Matriz  

Praça Matriz:

Com seu bonito coreto e jardins bem tratados, a Praça da Matriz é um ponto de referência da cidade. Nos finais de semana, é freqüentada por jovens, que além de namorar, podem encontrar os amigos para uma boa conversa.

A praça é, também cercada de mini shoppings com lojas que oferecem as mais modernas e variadas opções de roupas em linhas e malhas.


Atrativos-Naturais  

Atrativos Naturais:

Jacutinga é conhecida por sua água mineral, engarrafada diretamente da Fonte São Clemente, que jorra 36 mil litros por dia. Além da Fonte São Clemente que oferece ao visitante pátio para recreação, um mini-zoológico, vários mirantes e a própria água mineral.


Jacutinga_Ave  

Turismo Ecológico:

Existem outros passeios interessantes, como a Cachoeira da Saudade e o Parque Primo Raphaelli, que possui um lago, pistas de cooper, de bicicross e pedalinhos.

Albertina, distrito de Jacutinga, é também mais uma das atrações da cidade. No distrito, o turista pode fazer um belo passeio à Cachoeira da Saudade e ao Morro Alto Alegre, com 1325 metros de altitude. (foto: ave Jacutinga)


 Circuito_das_Malhas  

Jacutinga Capital das Malhas:

A tradição da confecção de malhas e do crochê também foi responsável pelo rápido desenvolvimento do turismo. Jacutinga ficou conhecida nacionalmente.

Jacutinga, Cidade de Belezas Históricas e Naturais

 

Jacutinga – MG

 

Compras de Inverno em Jacutinga-MG (cidade das malhas)

Dica de Blogueira de Moda

 

Jacutinga, Cidade de Belezas Históricas e Naturais

 

Fest Malhas de Jacutinga

 

Modelos Infantis na 32ª Fest Malhas de Jacutinga

 

Circuito Turístico das Malhas

 

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